domingo, 7 de junho de 2009

mal dos secúlos

Humanos, mortais amados.
Que vagam ontem e hoje.
Sois a escória, sois o ópio.
Sois demônios desgraçados.

Qualidades não havéis.
Não digo nada de vós.
Culpam o acaso ou os reis.
mas o caos o fazem sós.

Um pobre organizado.
Mesmo que o céu maculado.
Não existe um só assim.
se quiseres creiam em mim.

aos descrentes tens no mundo.
Um milhão de atrasados.
De loucas de desvalidos.
E de pobre embriagado.

Quem os ama,ame a também o sono.
O grito, e a pobreza.
Saibam que o seu dono
É a vida de incerteza.

Fagner Fabrício
( CleroLucius de Azevedo )

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