quarta-feira, 7 de julho de 2010

Procura-se uma cadeira falante!

Todo mundo sempre diz que sou ocioso, vagabundo ou preguiçoso. Querem sempre que entenda esses adjetivos como coisas pavorosas, que não podem ser ditas nem a um inimigo capital, mas pra ser franco eu os acho extremamente positivos, pois meu momento mais criativo sempre nasce da completa desocupação, no entanto em lugares que a obrigação é produzir chego babar de tanta inatividade.
Por exemplo, esse espaço é destinado à produção e é por isso que quando vejo esse blog fico burro e babando, e quando estou no ônibus sem papel ou caneta pareço o farol de alexandria. Todas as luzes acendem-se na minha cabeça,sou capaz de Compor peças de teatro, escrever contos e até me arriscar a crônicas,mas quando isso aqui abre, o show acaba.
Eu gostava, no colégio, daquelas aulas onde os professores falavam mal da inspiração e diziam que um poema tinha que ser pronto, um texto tinha que ser légivel, uma pessoa tinha que passar na FUVEST e não ter senso de humor. Concordo!
A ideia bruta não vende, ser inspirado não vende. Se eu fosse aquele físico da cadeira falante meus problemas estariam acabados, porque o meu problema é pensar mais rápido do que consigo escrever, é na verdade pensar mais rápido do que consigo pensar ou catalogar.Penso tão rápido que às vezes penso em inglês e português ao mesmo tempo.É deve ser por isso que prefiro não falar em público.
Vai que saia em Russo!