quarta-feira, 7 de julho de 2010

Procura-se uma cadeira falante!

Todo mundo sempre diz que sou ocioso, vagabundo ou preguiçoso. Querem sempre que entenda esses adjetivos como coisas pavorosas, que não podem ser ditas nem a um inimigo capital, mas pra ser franco eu os acho extremamente positivos, pois meu momento mais criativo sempre nasce da completa desocupação, no entanto em lugares que a obrigação é produzir chego babar de tanta inatividade.
Por exemplo, esse espaço é destinado à produção e é por isso que quando vejo esse blog fico burro e babando, e quando estou no ônibus sem papel ou caneta pareço o farol de alexandria. Todas as luzes acendem-se na minha cabeça,sou capaz de Compor peças de teatro, escrever contos e até me arriscar a crônicas,mas quando isso aqui abre, o show acaba.
Eu gostava, no colégio, daquelas aulas onde os professores falavam mal da inspiração e diziam que um poema tinha que ser pronto, um texto tinha que ser légivel, uma pessoa tinha que passar na FUVEST e não ter senso de humor. Concordo!
A ideia bruta não vende, ser inspirado não vende. Se eu fosse aquele físico da cadeira falante meus problemas estariam acabados, porque o meu problema é pensar mais rápido do que consigo escrever, é na verdade pensar mais rápido do que consigo pensar ou catalogar.Penso tão rápido que às vezes penso em inglês e português ao mesmo tempo.É deve ser por isso que prefiro não falar em público.
Vai que saia em Russo!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Pedindo emprego! - ..................!

Como estou com problema de acentuação vou postar o meu texto Machadiano.

Fabrício-........? ......? .....!
Fabrício - .......................?
Fulano .......................................!......................,.............,......................,.........................!
Fabrício.......! ...!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sou moderno porque não tenho talento!

Parei de escrever nesse negócio, porque na minha concepção, não havia uma viva alma que o lia. Derepente o povo me para nos corredores dizendo pra eu continuar falando as minhas loucuras. Falemos!
Senhores, eu me encontro completamente incluído digitalmente. Tenho um twiter, um facebook, um orkut ( o dó), dois ou três blogs e até já me roubaram um smartphone. ou seja não dou um passo sem que o mundo inteiro tenha noçaõ e já perdi completamente a intimidade, o que não me custou nada, porque sinceramente a minha vida era tão sem sabor que não tinha nada que eu quisesse ocultar a milhoes de pessoas. Sim de MILHÔES!
O Orkut no início dizia que nós estavamos conectados a milhões de pessoas, e eu pensava "agora sou popular", ai veio o twiter e o mundo agora me seguia,mudei de patamar e fiquei internacional, foi quando no trem percebi que estava também conectado a milhões de pessoas e ninguem está nem aí pra o que eu faço. Todo mundo sabe da vida de todo mundo e ninguem dá a mínima.Tanto no trem quando nos "trens".
Nesse troço o povo lê, acha que entendeu, me acha moderno e tudo mais. Mas eu vou confessar algo do fundo do meu coração - Eu só escrevo essas coisas revoltosas porque não sei fazer poema, ahhh meu sonho era um soneto com métrica perfeita!
Professor será que o senhor não podia deixar essa coisa de Direito um pouco de lado e me ensinar a sonetar?

sábado, 22 de maio de 2010

Pobreza a la parnasiano.

Meu sonho era fazer poemas
ter metricas bonitas
rimas ricas, ricas rimas
nada de rima de pé-quebrada
Uma coisa bonita, bem parnasiana
Se as crônicas falam de tudo
Os poemas falariam de nada
De nada que possa morrer
De nada que possa acabar
De amor, Deus que me livre!
De política avê Maria!
Falaria de pobreza
Pois pobreza não tem fim
Pobreza é nada!
Pobreza é cruz credo!

sábado, 24 de abril de 2010

A primeira vez que fui chamado de intelectual foi aos 13 anos, me lembro bem da cena. Eu sentado na aula de Educação Física com um livro chamado " os 100 melhores contos da mitologia greco-romana ", e então fui chamado de intelectual, tenho certeza que o emissor não sabia o que isso significava, e eu também não, mas gostei do nome. Chegou uma época em que eu não quis ser mais nada, só intelectual, e o fui.
Em outra hora que não há intelectualidade capaz de resistir a linha vermelha do metrô, não há livro que faça a realidade de ter um VR na carteira desaparecer, e não há nada menos intelectual do que o direito, só administração, desisti.
Não que eu odeie meu curso, muito pelo contrário eu o amo,mas o Direito perde todo o seu charme quando está repleto de alunos com senso de justiça e que tangenciam a um polítcamente correto e até uma humildade que me dá um frenesi, pois todas as suas afirmações são levadas ao pé-da-letra, e tudo vira um grande discurso, e até não dizer nada vira silêncio qualificado. Quando se analisa demais tende-se a ficar burro. Eu sempre pensei assim- quando virar uma máquina de filosofar, eu viro um peão.
e então a frase acima vira um preconceito contra os peões, e assim eu morro.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Carta ao amigo Russo

Amigo, hoje passei um dia um pouco afogueado, pois dentre as minhas divagações percebi que perdemos completamente o contato. O antes tão cheio de intimidade e proximidade, hoje resume-se somente a letras vazias em um fútil programa de relacionamentos da microsoft. Antes tudo era muito real, muito próximo, cheio de tons, de vozes ,de expressões, hoje tudo se resume a lembranças do que já foi.
Se algo ainda existe é a valorização pelo que passou, e que reluta em ainda existir pelo simples fato de que nós dois ainda existimos, mas tudo agora é vazio, sem intensidade nem vontade. A amizade não pode ser uma obrigação pela gratidão de tudo que já significamos um pro outro, se precisar ser grato não me importo que o seja em oculto.
Éramos e ainda somos muito diferentes, o que antes foi primordial para que convivessemos hoje é o fator da distância, não tenho problema em entender que tudo o que foi foi verdadeiro e simples, mas acho que hoje você busca novas perspectivas e eu perdi a vivacidade dos anos anteriores, me torno cada vez mais cinza, mais casmurro.
A naturalidade da amizade ingênua que tinhamos aos poucos foi se esvaindo em mim, ficou apenas o agitado frenesi de saber pra que tipo de relação caminhavamos, não há mais segurança, só incerteza, e se em parte a culpa é minha em outra parte também.
A vida é assim. Não se sinta comovido, eu só disse isso pra poder existir. Vivemos em mundos um pouco diferentes e é altamente aceitavel que você se aproxime de quem vive no seu mundo.
até breve.
o Amigo.

domingo, 7 de março de 2010

Ah de Moraes se tu me engana
Que estória é essa que quem ama
Vive eterno, e não sei quanto mais dure
E até sobre amizade me mentiste.

Dissestes que esta era uma certeza
Mas certo é que só falas de besteiras
Escreva a tua a mãe que lhe mentiste
Permite ir aos jornais e por em riste

Que o amor, a amizade e a poesia
É mais uma mentira que dizia.