sábado, 14 de junho de 2008

Coleçaõ. meus primeiros versos.

Na capela escura
da pedra maciça
E sem compostura
Assistia a missa.

O sétimo dia
Do amado finado
Que sem mais valia
dormia enterrado

O parlar infindo
do monge maldito
lembrava quão lindo
era o que não foi dito

Os gemidos e a reza
As rendas e a seda
só mais lhe lembravam
Sua vida- Que azeda!-

Acabando ali
Em fim seguiria
Seu vestido negro
jamais usaria

Seria uma qualquer
Só mais uma Maria
E por ser mulher
Em dor findaria

Fagner Fabrício
(Clerolucius de Azevedo)

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