Na capela escura
da pedra maciça
E sem compostura
Assistia a missa.
O sétimo dia
Do amado finado
Que sem mais valia
dormia enterrado
O parlar infindo
do monge maldito
lembrava quão lindo
era o que não foi dito
Os gemidos e a reza
As rendas e a seda
só mais lhe lembravam
Sua vida- Que azeda!-
Acabando ali
Em fim seguiria
Seu vestido negro
jamais usaria
Seria uma qualquer
Só mais uma Maria
E por ser mulher
Em dor findaria
Fagner Fabrício
(Clerolucius de Azevedo)
sábado, 14 de junho de 2008
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